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10-03-2014
First implementa na José de Mello Saúde o maior projecto integrado de controlo de infecções em Portugal
Hepic

Com mais de 65 anos na prestação de serviços de saúde, a José de Mello Saúde (JMS), assume-se como uma referência em Portugal.

Contando já com mais de 5 mil profissionais, este grupo privado de saúde gere actualmente cinco hospitais, entre os quais duas parcerias público-privadas, cinco clínicas e catorze unidades de imagiologia.

O Hepic (Sistema de Informação da First para vigilância de infecções associadas aos cuidados de saúde), vai ser implementado em todo o Grupo JMS que inclui os hospitais de Braga, Vila Franca de Xira e unidades de saúde CUF (CUF Descobertas, CUF Infante Santo, CUF Porto, CUF Cascais e CUF Torres Vedras). Nas unidades de saúde CUF, a solução a implementar é multi-entidade, permitindo um processo de vigilância por hospital e por grupo.

Com esta solução a CCI (Comissão de Controlo de Infecção) de cada hospital fica dotada de uma ferramenta de trabalho inovadora que irá vigiar em tempo real as infecções associadas aos cuidados de saúde, emitir alertas sobre microorganismos e respectivas resistências e vigiar o consumo de antimicrobianos. O sistema vai auxiliar todo o workflow de uma das mais importantes actividades dentro de uma unidade hospitalar, a vigilância e controlo epidemiológico associado ao tratamento por antimicrobianos.

O Hepic vai integrar com os principais sistemas de informação de cada hospital, como o HIS (Hospital Information System), Laboratório de microbiologia e Serologia, enfermagem e farmácia, permitindo que toda a informação útil para a actividade de vigilância epidemiológica fique acessível de forma automática.

Segundo Carlos Cordeiro, Director de Operações da First e Gestor deste Projecto, “os hospitais tinham procedimentos de vigilância manuais que, além de consumirem bastante tempo aos recursos humanos, eram também processos morosos, inclusive na obtenção de indicadores. A ausência de um processo informatizado e automatizado impossibilitava a realização de procedimentos em tempo real, prejudicando a fiabilidade dos dados obtidos com inerentes consequências no tratamento clínico dos utentes.”

Com o Hepic, os hospitais vão poder fazer a monitorização continua e em tempo real dos processos associados à vigilância epidemiológica de microorganismos patogénicos, IACS (Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde) e consumos de antibióticos, em conformidade com as normas mais recentes da Direcção Geral de Saúde “o que vai permitir identificar situações de infecção em tempo real, podendo os hospitais actuar o mais rapidamente possível, a fim de prevenir e minimizar os impactos da propagação de microorganismos e focos de infecção hospitalar”, afirma o gestor de projecto.

Outra valência importante do sistema é a geração de indicadores on-line, sem intervenção manual por parte dos membros da CCI, o que traduz uma enorme poupança de tempo na recolha da informação.

Ainda segundo Carlos Cordeiro, “a redução dos impactos das infecções na saúde pública por via de uma actuação preventiva mais célere, traduz-se em ganhos para os hospitais e utentes”, uma vez que, ao reduzir-se as taxas de infecção, reduz-se tratamentos e internamentos mais prolongados, assim como os custos com medicação e recursos humanos. A imagem dos hospitais sai também reforçada, uma vez que, “o investimento em processos de vigilância epidemiológica traz mais garantias de segurança em cuidados de saúde para os utentes”, conclui Carlos Cordeiro.

Para o Presidente e CEO do Grupo First, José Correia de Sousa, “este projecto é muito importante para a First, dado que se trata do maior projecto integrado de vigilância epidemiológica alguma vez implementado a nível nacional. Este facto vem demonstrar a importância da nossa solução Hepic, afirmando-se como a mais adequada, tanto no sector público como no privado, a responder às actuais necessidades de uma gestão integrada de controlo de infecções.”

De referir que a maioria das PPP (Parcerias Público-Privadas) já estão equipadas com o sistema de controlo de infecções da First.

Este projecto vai incorporar as actuais directivas da Direcção Geral de Saúde sobre vigilância das IACS e resistências a antimicrobianos.

REFERÊNCIAS EM PORTUGAL
  • Unidade Local de Saúde do Alto Minho (Viana do Castelo)
  • Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho
  • Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real)
  • Centro Hospitalar do Alto Ave (Guimarães)
  • Centro Hospitalar Tondela-Viseu
  • Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (Penafiel)
  • HPP - Hospital da Boavista
  • HPP - Hospital dos Lusiadas
  • HPP - Hospital de Cascais
  • Instituto Português de Oncologia do Porto
  • Grupo José de Mello Saúde (7 hospitais)
REFERÊNCIAS INTERNACIONAIS
  • Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, Brasil (70 hospitais)
  • Hospital 9 de Julho, São Paulo, Brasil
  • Hospital Santa Marcelina, São Paulo, Brasil
  • Hospital Lifecenter, São Paulo, Brasil
  • Hospital Cidade Tiradentes, São Paulo, Brasil
  • A.C. Camargo Cancer Center, São Paulo, Brasil