23-01-2012
Grupo First expande negócio para Leste e América do Sul

por Teresa Silveira | Vida Económica | edição de 20 de janeiro de 2012


Entre os negócios firmados em 2011, já depois da aquisição da Zonadvanced no final de 2010, o CEO da First explica à "Vida Económica" que fecharam "um contrato importante no Brasil", onde estão desde 2010, sendo que este será "o segundo hospital" naquele país a adquirir um software da First , que permite sistematizar a vigilância da infeção hospitalar.
Além do Brasil, onde firmarão novo negócio dentro em breve, a First, detentora de "um portfolio alargado na área da saúde" - sistemas de informação clínicos, soluções integradas de telemedicina, sistemas de informação para rastreios, sistemas de controlo de infeções associadas aos cuidados de saúde, 'business intelligence' e módulos de integração aplicacional -, também está a expandir para outros países da América Latina. É o caso da Argentina, do Chile e da Colômbia, Equador e Paraguai, onde já fizeram "contactos com potenciais clientes/parceiros" e onde "há oportunidades de trabalho", nomeadamente com "parceiros do setor público".

No que à Europa diz respeito, a aquisição da Zonadvanced trouxe ganhos para a First, abrindo-lhe a entrada no mercado polaco, onde já investiram 150 mil euros, que está "numa fase de grande evolução tecnológica e com apetência para soluções inovadoras", refere o CEO do grupo. Trata-se de um país com quase 40 milhões de habitantes e no qual a First prevê reforçar a curto prazo. "Estamos em vias de colocar as nossas soluções também num hospital público" em Varsóvia, revelou José Correia de Sousa à "Vida Económica".

A par da Polónia, o grupo First quer expandir ainda mais a Leste. "Estamos a trabalhar para entrar na Rússia", revelou Correia de Sousa, não descartando ainda vir a operar mais no centro da Europa, em países como a França, Bélgica ou Holanda.
Faturando cerca 3,3 milhões em 2011 (15% dos quais investidos em I&D), o grupo First está "otimista" para este ano. De acordo com o CEO Correia de Sousa, "apesar da retração do mercado em Portugal, vamos ter crescimento em 2012", por via do reforço nos mercados externos. "O nosso objetivo é crescer acima dos 10%", revelou.